A série SP foi uma série de carros esporte desenvolvidos pela Volkswagen do Brasil para o mercado interno, de 1972 a 1976; o nome supostamente é um acrônimo para São Paulo
O SP, nome final do carro, foi construído na plataforma da Variant, oferecido com o mesmo motor boxer de 1600cc, versão chamada de SP1, ou com um motor 1700cc, chamado de SP2. Este último desenvolvia 75cv, 160Km/h e fazia 10 km com um litro, e foi a versão que prevaleceu no mercado.
Quando o carro foi apresentado, rapidamente atraiu a atenção da mídia
especializada. Possuía um interior requintado, um acabamento de alto
nível e muitas outras melhorias em relação a linha VW a ar da época (superior inclusive ao outro "esportivo" da Volkswagen na época, o Karmann Ghia TC).
O SP1 logo saiu de linha, já na época do lançamento. Com sua baixa performance (apenas 65 cv em um motor 1600), ele não agradou.
Esse problema viria assombrar o SP2 também. Na verdade, uma piada maldosa da época dizia que a sigla "SP" significava "Sem Potência".[1]
Logo ficou claro que o carro, apesar de seu notável design, não conseguiria derrotar o Puma na performance. Embora eles usassem um motor similar, o Puma era feito em fibra de vidro,
muito muito mais leve do que o aço empregado no SP2. Isso,
evidentemente, refletiu-se nas vendas, assim como o próprio anacronismo
do motor à ar na época. O preço do carro, empurrado para cima devido à
produção em pequena escala, também não ajudava (pelo preço do carro se
comprava dois Fuscas 1300 na época).[2] Assim, o carro saiu de linha em 1976.
Com um total de 10.207 unidades fabricadas (670 deles exportados para
a Europa), o carro agora é valorizado como um item de colecionador e os
preços de um exemplar bem preservado podem ser bem altos.
0 comentários:
Postar um comentário