Simca era uma marca francesa, que durou de 1935 a 1980. Em 1950 a Simca comprou a filial francesa da Ford, como já produziam o Ford Vedette, este modelo continuou como Simca Vedette, em 1956 com algumas modificações passou a se chamar Chambord, modelo que também seria produzido no Brasil.
A Simca do Brasil foi fundada em 1958, e em 1959 apresentou o Chambord, um belo sedan de luxo derivado do Ford Vedette que possuia um pequeno motor V8, de 2350 cm3 de 88 cvs, pela pouca potência do motor ele ganhou aqui o apelido de "Belo Antonio" pois era bonito mas impotente. No ano seguinte veio a luxuosa versão Presidence no qual se destacava o estepe "continental" do lado de fora e um pouco mais de potência, em 1962 era a vez do esportivo Rallye que possuia 2 entradas de ar no capô. Em 1963 eram lançados 2 modelos, a perua Jangada e o despojado Alvorada, muito usado por taxistas.
Em 1964 foi apresentada a linha Tufão para substituir os Chambord, o Tufão vinha com modificações no teto, mais quadrado. Em 1966 novas modificações incluindo o novo motor Emi-Sul com potência aumentada para 130cvs graças as câmaras de combustão hemisféricas. Também foram apresentados novos modelos Esplanada e o Regente, a mudança mais radical da Simca desde então. Em 1967 a Simca do Brasil foi comprada pela Chrysler, que manteve os modelos em produção e adicionou o esportivo GTX e em 1969 foram substituídos pela linha Dart.
Novo Simca
Mais um "Revival Automotivo Nacional", pra quem lembra do Simca e pra ninguém já vir falando que é "plágio" do Thunderbird, aviso desde já que editei em cima da imagem do último Ford Thunderbird, pois achei que daria um bom Simca.
Neste viajei bem na maionese, as linhas ficaram bem clássicas, e nada aerodinâmicas (rs) com muitos detalhes nostálgicos do Simca.

O Aero Willys brasileiro foi lançado em 25 de março de 1960, mas seu projeto vinha sendo discutido na montadora brasileira desde 1958. O Aero Willys era um carro herdado de um projeto americano que havia sido desativado por insucesso. Lá as versões desse automóvel eram conhecidas como Aero-Ace, Aero-Wing, Bermuda (um cupê duas portas), fabricado pela Willys Overland dos EUA, com os componentes mecânicos dos Jeep Willys.
O ferramental veio ao Brasil e a Willys começou a produzir automóveis (apenas os modelos 4 portas). Eram carros duros, com uma linha arredondada de gosto muito discutível, mas que representavam na época a única opção para quem não quisesse entrar num Simca Chambord e precisasse de um automóvel maior que os Volkswagen,DKW e Dauphine. Seu motor era de seis cilindros em linha, o mesmo usado no Jeep (que mais tarde passou a ser usado nas Rurais e nos demais modelos derivados do Jeep, e até mesmo nos Mavericks fabricados pela Ford). Esse motor tinha uma característica incomum: a válvula de admissão situava-se no cabeçote, mas a válvula de escapamento ficava no bloco.
Em 1961 a diretoria da Willys Overland do Brasil tomou a decisão de inovar completamente o Aero Willys e torná-lo um carro inteiramente novo, com estilo próprio e linha inédita no catálogo internacional.
O início da fabricação deu-se em outubro de 1962 e sua primeira aparição foi em Paris, no mais famoso Salão do Automóvel do mundo. Entre as muitas novidades internacionais aparecia, um carrão com monobloco brasileiro, 110 cavalos no motor, concepção e estilos novos. Era o primeiro carro inteiramente concebido na América Latina.
Em julho de 1963 era lançado o Aero Willys 2600, o primeiro carro genuinamente brasileiro. As primeiras peças, como os primeiros carros eram inteiramente feitas à mão. O sucesso foi imediato, tanto que em 1966 foi lançado uma nova versão mais luxuosa batizada de Itamaraty, também chamado de Palácio sobre Rodas. O Itamaraty vinha equipado com acessórios a época sofisticados como bancos de couro e ar condicionado. Em 1967, foi lançada a Itamaraty Executivo, a primeira limusine fabricada em série no Brasil.
Em 1968 a Willys foi comprada pela Ford, que aos poucos foi fundindo o Aero Willys no o seu Ford Galaxie. Em 1971 a Ford anuncia que este seria o último ano do carro, devido à queda nas vendas. Em 1972 são vendidos os últimos Aero e Itamaratys, sendo sua mecânica utilizada como base do futuro Maverick, em 1973.
Novo Aero Willys
Como seria uma releitura do Aero-Willys? Assim como o Novo Simca esse ficou bem "retrô", com uma frente nada convencional, usei a imagem do Chrysler 300C por causa de suas linhas mais quadradas e achei que daria um bom Aero.