A Kombi foi o primeiro veículo a sair da fábrica da VW, inaugurada em 1953. Era apenas montada aqui, vinda em sistema CKD da Alemanha. Somente em 1957 ela deixou de ser naturalizada e ganhou certidão brasileira. Com motor de 1192 cm3 e 36 cavalos, refrigerado a ar - o célebre 1200 -, podia levar até 810 quilos de carga. Somados aos 1040 de seu próprio peso, obrigavam a primeira, do câmbio de quatro marchas, a fazer hora extra quando com carga total. Nas fotos, você vê um belo e raro exemplar 1959, igual à Kombi pioneira. Seu proprietário é Francisco Varca Júnior, um volksmaníaco que só tem elogios à posição de dirigir do utilitário. "Ela obriga o motorista a dirigir na posição correta", diz.
Pode ser, especialmente para quem não se incomoda com a posição horizontal da direção. Já o teste publicado na revista QUATRO RODAS de janeiro de 1963 não é tão complacente e classifica como sui generis a posição do motorista, que viaja sentado sobre o eixo dianteiro. Mas o texto não poupa elogios à funcionalidade do carro.

Fonte: Clássicos Antigos Guerininet








As inovações tecnológicas cada vez mais presentes nos carros têm como objetivo oferecer conforto e praticidade aos motoristas. Mas dirigir um automóvel sofisticado pode ser mais difícil do que dá a entender a indústria automobilística. O editor de tecnologia do New York Times, Sam Grobart, que o diga.
“Imagine que eu queira ligar o rádio usando esse touchscreen. Tenho que esticar o braço, mas não posso usar o tato porque o touchscreen é totalmente plano e não sei se liguei o rádio. Será que acertei o botão?”, exemplifica. Segundo Grobart, tentar acertar uma tela assim a 80km/h pode ser enervante.